1950 - dias melhores viriam


Seleção Brasileira escalada para a partida decisiva contra o Uruguai. De pé: Barbosa, Augusto, Danilo, Juvenal, Bauer e Bigode. Agachados: Jonhson (massagista), Friaça, Zizinho, Ademir Queixada, Jair, Chico e Mario Americo (massagista).

Houve um último instante, um derradeiro momento naquele trágico e glorioso dezesseis de julho de 1950, em que a história talvez pudesse ter sido diferente. Um instante fugaz, que passa quase despercebido no meio de uma dor tão grande que ainda dói, sessenta anos depois daquela tarde banhada de sol e coberta pela tristeza. É o instante em que, depois da irresistível arrancada de Ghiggia e logo após o chute com o peito do pé direito, a bola quica no gramado, a centímetros do goleiro Barbosa. Recém inaugurado, com míseros sete jogos anteriores no currículo, o fato é que o Maracanã já tinha, naquele momento, alguns desníveis de terreno. Os famosos morrinhos artilheiros, como queiram. E foi um deles quem deu a desviada derradeira na trajetória da bola, tirando de vez o esférico do alcance do arqueiro brasileiro e ainda permitindo uma leve lambida na trave antes de chegar às redes e instaurar o reinado do silêncio no maior gerador de barulhos do planeta. Se o morrinho tivesse sido clemente, se ele tivesse cabeceado a bola para os braços ou o peito do goleiro, Barbosa poderia ter defendido aquela bola. E tudo seria muito diferente.

Mas, aqui entre nós, o morrinho artilheiro não tinha mesmo nada que livrar a nossa cara.

Não que não merecêssemos levar o caneco, pelo contrário. Tínhamos um timaço, que dias antes havia patrolado Suécia e Espanha com 13 gols em dois jogos e atuações que entrariam para a história como algumas das mais arrasadoras de todas as Copas. Tínhamos erguido um estádio gigantesco, investido dinheiro que a nação nem tinha, tudo para organizar um evento inesquecível e coroá-lo com a nossa própria e tão esperada glória. Mas erramos em um ponto fundamental: o espírito competitivo. Apesar das claras lições de Copas anteriores, falhamos uma vez mais em perceber que futebol, dentro das quatro linhas, não é apenas sério – é, na verdade, a coisa mais séria que existe. Já os uruguaios, sérios e compenetrados e aguerridos uruguaios, entenderam o momento, sentiram que ali poderiam escrever uma página na História. E o fizeram, sem hesitar – com a autoridade dos grandes campeões.

Ganhar um título era, praticamente desde o começo das Copas, a nossa obsessão. Uma conquista muito sonhada, muito desejada, mas pouco trabalhada. Todas nossas participações anteriores, mesmo o muito honrado terceiro lugar de 1938, haviam sido prejudicadas pela preparação amadorística e pela falta de foco administrativa. Demorou um tempo até entendermos que uma seleção nacional requer doses generosas de seriedade para funcionar – e essa lição, até certo ponto, parecia plenamente assimilada naquele 1950 tão promissor.

Reciclando a proposta feita para a Copa de 1942 cancelada pela guerra, o Brasil foi rapidamente escolhido como país-sede, e não poupou investimentos para viabilizar esse empreendimento. O maior deles, claro, o colossal Maracanã, erguido no antigo Derby Club e onde até duzentas mil pessoas teriam a chance de ver o Brasil erguer-se como nação de ponta no mapa político mundial. Porque a Copa, no nosso caso, era mais que futebol – era uma declaração de intenções, um manifesto de uma nação que se sente capaz de estar entre as grandes potências do globo. Algo semelhante com o que temos agora, sediando a Copa de 2014 e a Olímpiada de 2016. Junto com a gigantesca arena carioca, foram escolhidas como sedes São Paulo (Pacaembu), Belo Horizonte (Independência), Curitiba (Vila Capanema), Recife (Ilha do Retiro) e Porto Alegre (Eucaliptos). Estádios reformados, refletindo um povo que queria encontrar no futebol uma escada para a própria auto-estima.


Não éramos favoritos a troco de nada, aliás. Havia não só qualidade, mas também maturidade técnica naquela seleção. Os grandes selecionados dos anos 40, com craques tipo Tesourinha, Heleno de Freitas, Norival e Chico, foram impedidos de disputar Copas graças à tão inconveniente e sangrenta Segunda Guerra Mundial. Com a base tirada dessas formações, mais a soma de grandes nomes revelados mais recentemente (como o grande goleiro Barbosa, o defensor Juvenal e os temíveis Ademir “Queixada” de Menezes e Zizinho) a tendência era formar um escrete irresistível. Na casamata, a inteligência tática e o espírito disciplinador de Flávio Costa, também treinador do Vasco da Gama e iniciado nas modernas táticas europeias depois de um estágio com o lendário ‘coach’ Dori Kruschner. Além disso, os adversários ou vinham fragilizados – tipo a Itália, mutilada de vários nomes graças ao acidente aéreo com o time do Torino – ou nem viriam – caso de Alemanha, impedida de participar por ainda estar sob intervenção internacional, e da França, que foi convidada e declinou por discordar das condições de infraestrutura oferecidas para os jogos. Outras seleções tradicionais, como a Argentina e Áustria, também declinaram de participar – no caso dos hermanos, pesou o ciúme de não terem sido sequer considerados como sede para o torneio. Com isso, sobravam poucos adversários capazes de fazer frente ao temido time brasileiro, ainda mais jogando em seu próprio país.

Tinha tudo para vencer, a seleção brasileira. E justamente aí estava o problema.

Havia pressão em cima da seleção. Muita pressão. Depois de uma longa pré-temporada nas belas águas termais de Araxá, o escrete canarinho fez dois amistosos frustrantes: empatou em 3 a 3 com o Paraguai e – mau agouro não compreendido na época – levou 4 a 3 da então claudicante e pouco temida seleção uruguaia. Críticas da imprensa paulista caíram com força sobre o treinador, que estaria escalando um time excessivamente “carioca” – uma ressurreição inoportuna de velhos fantasmas, rivalidade que já tinha sido prejudicial em Copas pregressas. A maior crítica era pela opção por um meio-campo carioca (Eli, Danilo e Bigode) em detrimento de uma supostamente mais forte formação de paulistas (Bauer, Rui e Noronha). Tesourinha, campeão da Copa América de 1949 e presença certa na Copa, sofreu grave lesão e foi cortado, substituído por Friaça, então atleta do São Paulo. Zizinho, outro grande craque, também se machucou e ficaria fora dos primeiros jogos da Copa. Rodrigues, ponteiro titular que jogava no Palmeiras, machucou-se também, e não pôde participar de nenhuma das partidas. Um quadro geral preocupante, que a euforia popular com a Copa no Brasil tornava ainda mais intenso – e, quanto aos tropeços, ainda mais dramático.

Com tantas desistências e ausências de seleções, foi difícil organizar os grupos para a disputa da Copa. Dos dezesseis times previstos, apenas treze participariam de fato – e, ao invés de dividi-los em grupos simétricos em um sorteio dirigido, fez-se a coisa no improviso, de mãos dadas com a sorte. Como resultado, tivemos dois fortes grupos com quatro times, uma encarniçada chave com três e um suave confronto em jogo único entre Uruguai e a raquítica Bolívia. Todos os grupos classificando, igualitariamente, um único e solitário time para a fase decisiva. Um formulismo injusto e indefensável, que gerou desequilíbrio técnico desde o começo da competição.

A grande estreia da seleção brasileira deu-se no dia 24 de junho de 1950, em um Maracanã ironicamente vazio em seus 82.000 pagantes. O adversário era o pouco temível time do México, e o Brasil alinhou-se para ouvir o Hino Nacional com Barbosa; Augusto e Juvenal; Eli, Danilo e Bigode; Maneca, Ademir Menezes, Baltazar, Jair e Friaça.

Apesar dos vários desfalques, que forçaram a escalação de um time cheio de improvisos, foi um jogo bastante tranquilo para o Brasil. No primeiro tempo, ainda nervoso com a estreia, houve pouca pressão e um solitário gol, marcado por Ademir. Mais solto na segunda etapa, e com o México sentindo o cansaço, o Brasil não perdoou e passou por cima: três gols (marcados por Jair, Baltazar e Ademir) e um categórico 4 a 0 no placar. Uma vitória para espantar os fantasmas de crise e focar a seleção no caminho do tão almejado título mundial.

O segundo jogo, quatro dias depois, seria jogado no Pacaembu, e seria o único ‘match’ brasileiro em território paulista. Mais relaxado depois da primeira vitória, e disposto a agradar seus críticos paulistas, o treinador Flávio Costa resolveu apelar para a boa vizinhança e escalou o meio-campo exigido anteriormente pela imprensa local. Deslocou atletas, mexeu enormemente na formatação tática e escalou um time que jamais havia sequer treinado junto até aquele momento. A Suíça, que nada tinha a ver com as picuinhas locais, montou um time de forte marcação para deter a volúpia ofensiva brasileira. E conseguiu. O Brasil saiu ganhando cedo, gol do estreante Alfredo, mas logo cedeu o empate em um gol de Fatton. Mesmo indo para o intervalo na frente, com gol de Baltazar, o Brasil sofria com o afunilamento de jogadas e com a forte contenção dos suíços. E a impotência brasileira rendeu frutos amargos: aos 43 do segundo tempo, o mesmo Fatton estufou as redes, marcando o 2 a 2 e enchendo nosso país de uma onda dramática de revolta e preocupação.

A partida contra a Iugoslávia, além do reencontro com uma velha touca do passado, mostrava-se agora decisiva e repleta de tensão. Os adversários eram líderes do grupo, com quatro pontos contra três do Brasil (vitórias somavam dois pontos na época). Tinham arrasado tanto Suíça (3 a 0) quanto o México (4 a 1). Era uma seleção fortíssima e em ótimo momento, que precisava de um simples empate para desclassificar o país-sede e seguir à fase final. Em um jogo como esse, não havia espaço para brincar de Football Manager - e, mesmo que os jogos eletrônicos estivessem a quase trinta anos de distância, Flávio Costa sabia muito bem disso. Com a volta do craque Zizinho, considerado o cérebro daquele time, o time ganhava em força criativa – e o treinador brasileiro, ciente do erro cometido na politicagem do Pacaembu, resolveu montar o time com o que tinha de melhor. Ademir Menezes virou centroavante, Bauer (de ótima atuação, apesar do fracasso paulistano) foi mantido no meio, Jair retornou ao time titular. Ao invés do esquema diagonal pendendo ao 2-3-5 dos primeiros dois jogos, Flávio investiu num WM típico, com um quadrado central formado por Danilo, Bauer, Zizinho e Jair. Bigode assumiu funções mais defensivas, e Chico e Maneca abriram nas pontas para municiar a volúpia ofensiva do polivalente Ademir Queixada.

O resultado das mudanças foi altamente promissor. Enfrentando uma das maiores seleções da Europa, em um Maracanã fervendo com mais de 140 mil nervosismos, o Brasil jogou uma partida de alta qualidade técnica e conquistou um respeitável 2 a 0 em uma partida na qual quase não correu riscos. Abriu cedo o placar, com gol de Ademir, e manteve o domínio até o fim, com o gol de Zizinho garantindo a tranquilidade no placar. Uma atuação segura, que afirmou um esquema e uma escalação, enchendo o país de confiança. Justa, animadora, mas perigosa e intoxicante confiança.

Classificado, o Brasil teria os desafios de um complicado quadrangular final – foi a primeira e única vez que a Copa não teve uma decisão em jogo único. A Espanha tinha se classificado com três vitórias no Grupo 2, enquanto a Suécia credenciava-se por ter eliminado a sempre temível Itália no Grupo 3. Na última chave, nenhuma surpresa: o Uruguai havia sovado o pobre time boliviano com dilatados 8 a 0, classificando-se sem sobressaltos para o quadrangular que decidiria tudo.

A primeira partida dos brasileiros seria contra a Suécia. Mantendo o mesmo time e esquema tático da partida anterior, o Brasil fez uma das partidas mais brilhantes da Copa até então. Ademir, tocado pelos deuses do futebol, marcou quatro gols – Chico, menos inspirado talvez, mas igualmente craque, marcou “apenas” dois. Maneca, modesto como o nome dá a entender, deixou um solitário gol na conta final. E o time brasileiro encheu os olhos dos 138 mil presentes ao Maracanã naquele nove de julho, fazendo estrondosos 7 a 1 e assumindo desde já, graças ao empate de 2 a 2 entre Uruguai e Espanha, a liderança do quadrangular final.

E se esse jogo foi um dos mais brilhantes, ninguém negará que o confronto seguinte, contra a sempre temida Fúria Espanhola, foi uma demonstração ainda maior da qualidade técnica de nossa seleção. O temido ataque espanhol de Bassora, Zarra e Gainza foi totalmente anulado: os atacantes viam-se forçados a ajudar seus companheiros de defesa, acossados por um Brasil ofensivo como poucas vezes se tinha visto. O ímpeto brasileiro foi tão intenso que quem abriu o placar foi, na verdade, a Espanha: o zagueiro Parra, aturdido, acabou marcando contra, embora o gol tenha sido creditado a Ademir. Jair e Chico aumentaram o placar. Na virada do jogo, um 3 a 0 que parecia clemente diante da brilhante atuação dos brasileiros. No segundo tempo, o baile seguiu: Chico repetiu a dose, e Ademir e Zizinho passaram por cima dos espanhóis para marcarem seus gols nesse massacre. Igoa, corajoso, ainda conseguiu pintar um solitário gol de honra no placar espanhol. A grande Fúria estava transformada em um gatinho medroso, encurralado e incapaz de reagir. No final, os espanhóis desceram aos vestiários como quem recebe o indulto depois de longo suplício; nas arquibancadas, a torcida brasileira cantava a marcha carnavalesca “Touradas de Madri”. Era um 6 a 1 de encher os olhos de futebol e a alma de euforia – e não havia mais dúvida de que aquele time, no fim das contas, seria mesmo o campeão do mundo.

Certeza inebriante, mas precipitada – e, sobretudo, exagerada ao extremo. A seriedade sóbria, marca do time que cresceu rapidamente de desempenho, foi substituída por uma excitação febril e pela exaltação elevada ao absurdo. A concentração, antes sediada em bucólica área da Barra da Tijuca, foi deslocada sem aviso para o São Januário, no coração futebolístico do Rio. Sem nenhum esquema de proteção ao grupo de atletas, os buracos na concentração foram inevitáveis. Jogadores eram assediados diariamente por torcedores e dirigentes. Uma música chamada “Brasil, Os Vencedores” foi composta e gravada, projetando o lançamento no dia seguinte ao título dado como iminente. Medalhas foram confeccionadas com os nomes dos 22 atletas brasileiros – em uma medida inédita, já que nunca uma seleção vencedora de Copa as tinha recebido até então. Jornais estampavam diariamente manchetes exaltando os virtuais campeões do mundo. Não havia dúvida: o Brasil levantaria a taça. Ainda mais considerando a campanha uruguaia, com um empate conquistado no fim do jogo (contra a Espanha) e uma vitoria dificílima de 3 a 2 contra a Suécia. Bastava o empate, mas o empate não bastava: haveria de ser uma vitória, dilatada e categórica, e nenhum brasileiro tinha a menor dúvida disso. Na véspera do jogo, um carnaval improvisado tomou conta das ruas do Rio, com milhares de faixas saudando os grandes campeões. E, às quinze horas e trinta minutos do dia 16 de julho de 1950, começava a ser escrita a história. Uma grande história, sem dúvida. Mas não a história que nós, eufóricos e desavisados brasileiros, tínhamos imaginado.


Repetir aqui as minúcias dessa partida lendária seria, sem dúvida, chover no molhado. Muito já foi dito, muito se escreveu sobre esse dia tão marcante na nossa história. Ao contrário dos surpresos suecos e espanhóis, os uruguaios optaram por encarar o Brasil com coragem e ousadia. Montado num inesperado 4-3-3, com González de líbero, o Uruguai começou a vencer o Brasil logo no início, com uma mecânica de jogo que manietava suas ações. Pelas pontas, Ghiggia e Morán avançavam sem medo sobre Bigode e Augusto da Costa; pelo meio, Schiaffino impunha sérias dificuldades ao miolo defensivo brasileiro. Exposto defensivamente, o Brasil tido como imbatível titubeou, e perdendo a confiança viu esvair-se muito da sua potência ofensiva. O gol de Friaça, aos dois minutos da etapa final, poderia ter sido o começo do alívio; ao contrário, acabou sendo o gás para a reação fulminante da Celeste Olímpica. Duas vezes Ghiggia avançou sobre Bigode, veloz e mortal – na primeira cruzou para Schiaffino marcar, na outra preferiu ele mesmo desferir o chute. Sua arrancada para o gol decisivo, registrada com maestria por um cinegrafista hoje anônimo, segue sendo uma das mais lindas e assustadoras imagens da história do futebol. O chute que desviou no morrinho artilheiro, liquidando o arqueiro Barbosa. O gol belo e terrível que alçou aqueles bravos uruguaios ao justo panteão dos grandes heróis. O gol que, ao invés do ruído habitual, instaurou no Maracanã o reinado do silêncio. E que jogou o Brasil numa das maiores tragédias coletivas de sua história.


Foi uma lição dura, a daquele 16 de julho. Um sonho que se quebrou como cristal e uma bofetada na cara de nossa auto-estima. Uma tragédia que transformou craques em eternos vilões e que ainda nos assombra, como um fantasma cruel que de vez em quando volta para rir de nossa desgraça. Mas, embora dolorosa, acabou sendo uma grande e valiosa lição. Mostrou a nossos atletas e dirigentes que nada está vencido por antecipação, que só a seriedade plena e a coragem inabalável poderiam nos levar ao título. Na dor cheia de lágrimas de nossa vergonha, juramos que conquistaríamos aquela taça até ali fugidia, que seríamos vencedores antes tarde do que nunca. Substituímos a ingenuidade do já-ganhou pela eficiência do vamos-ganhar. Aprendemos finalmente, com esse horrendo fracasso, o caminho para as conquistas futuras. Trocamos o branco neutro de nossos insucessos pelo amarelo que seria sinônimo das vitórias que viriam. E, quatro anos depois, começamos a exercitar todas essas lições, numa campanha cheia de dignidade na Copa da Suíça. Uma Copa que, como 1938, apontou o caminho correto – com a diferença que, desta vez, nós o seguimos à risca.Pois é. No fundo, bem lá no fundo, o morrinho artilheiro nos fez foi um grande favor.

(ouça aqui a íntegra de Brasil 1x2 Uruguai, na narração da Rádio Nacional: http://www.youtube.com/watch?v=C5pvdIf50Ag )


Fotos: Brasil posando para o título que não veio (Museu do Futebol); Ademir de Menezes, o artilheiro (Craques da História); respeitável público na estreia contra o México (Fifa); Barbosa voa para a alegria dos fotógrafos (Copa 2014); lance do mais puro futebol contra a Espanha (Fifa); Ghiggia chuta, e o Brasil se cala (Folha Imagem).

Link para a matéria original (blog Carta Na Manga): http://cartanamanga.blogspot.com/2010/01/1950-dias-melhores-viriam.html


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